nossos serviços
Alimentação responsiva e refeições prazerosas!
acompanhamento terapêutico
Alimentação não é bicho-papão!
Precisamos compreender que muito do comportamento de recusa e seletividade à mesa pode estar baseado nas condições gastrointestinais, sensoriais, motoras orais, no seu temperamento, bem como nas experiências vivenciadas pela criança.
Comportamento Alimentar
O ato de comer está associado a inúmeros processos cognitivos, como nossos pensamentos, imagens e ideias que podem modular o prazer de comer.
Desenvolvimento Sensório-Motor
Padrões progressivos do desenvolvimento sensório motor são pré-requisitos para habilidades de alimentação que favorecem o estado nutricional e o crescimento.
Autonomia alimentar
Aprender a construir reflexões próprias e ter autonomia são capacidades intrinsecamente relacionadas ao desenvolvimento das funções executivas, que contribuem para a autorregulação do comportamento alimentar. As crianças não nascem com essas habilidades – elas nascem com o potencial para desenvolvê-las.
01
Oficina de Introdução Alimentar (IA)
Os bebês precisam de muitas oportunidades para praticar suas habilidades alimentares e uma variedade de alimentos para aprender. Dessa forma, eles podem descobrir como gerenciar diferentes texturas e aumentar gradualmente a quantidade de alimentos que comem sozinhos. É possível identificar algumas habilidades alimentares importantes que aparecem à medida que seu bebê progride e esta pode ser uma maneira útil de garantir que você está dando a ele as oportunidades de que ele precisa para aprender naquele momento e ampliar seu cardápio. A fim de tornar a IA mais leve, oferecemos nossa oficina prática, no qual:
- Avaliamos os sinais de prontidão do bebê: pré-requisitos necessários para iniciar a IA;
- Executamos um cardápio e compartilhamos orientações práticas sobre preparações e diferentes técnicas dietéticas (temperos naturais, cortes, consistências, texturas) adequadas a cada fase da IA;
- Realizamos a leitura de rótulo e discutimos sobre graus de processamento dos alimentos.
02
Tratamento de Dificuldades Alimentares Pediátricas (DAP)
A SBP destaca que o manejo da dieta com reconhecimento de alternativas alimentares, a escolha de suplementos medicamentosos ou alimentares, a abordagem comportamental, a identificação do estilo parental, a leitura das impressões dos cuidadores e o suporte psicoemocional ocorrem de forma efetiva, geralmente, apenas com o Atendimento Transdisciplinar Integrado de equipe especializada com a família.
Quanto mais complexo o caso da dificuldade alimentar, maior a necessidade de envolvimento de profissionais de diferentes áreas e conhecimentos, com a incorporação de equipes ou grupos treinados na área. A ação multiprofissional possibilita a identificação de fatores específicos em cada área de atuação.
- A nutricionista ajuda na avaliação do estado de nutrição da criança, fornece orientações de como organizar o ambiente alimentar de forma a auxiliar a família a cobrir as necessidades nutricionais da criança mesmo diante de suas limitações, e participa da terapia alimentar ("food chaining")
- A fonoaudióloga identifica se existe algo desde a manipulação de alimentos, o levar à boca e à mastigação, deglutição e qualquer problema que possa causar desconforto ou até mesmo certa incapacidade para a evolução da alimentação.
- A psicóloga tem ferramentas de avaliação e orientação para que, tanto os pais como a criança possam aprender a lidar melhor com este momento (flexibilidade cognitiva e comportamento alimentar)
- A terapeuta ocupacional realiza a avaliação relacionada às demandas de integração sensorial e quanto aos pré-requisitos e habilidades ocupacionais necessários durante as refeições.
- O olhar da fisioterapeuta é essencial quando constatada alguma desordem neuromotora que possa comprometer a autonomia alimentar da criança.
- A psicopedagoga auxilia a criança a construir reflexões próprias sobre a comensalidade e buscar autonomia alimentar no dia-a-dia relacionada ao desenvolvimento das funções executivas.
- A musicoterapia é também uma grande aliada ao desenvolvimento da flexibilidade cognitiva, e estímulos sensoriais (ex: relação dos sons - "croc" do alimento-, propriocepção oral x instrumentos de sopro) que estão intimamente relacionados à alimentação.
03
Parceria Ateliê Círculo Arteterapia
O Ateliê Círculo Arteterapia é coordenado pela Ângela Iwamoto, arteterapeuta e facilitadora do jogo de pintar (Arno Stern - Selo Soraya Lucato) que é uma atividade altamente libertadora, e que funciona conforme 9 princípios:
- Acolhimento
- Autonomia
- Aceitação
- Tomada de decisão
- Percepção corporal
- Autoexpressão
- Criatividade
- Experiência individual e coletiva
- Comunicação positiva
O jogo não é aula de desenho ou pintura. É uma prática que não se interessa em atribuir valor estético ou estabelecer algum tipo de julgamento. Trata-se de um momento livre, de expressão genuína e autêntica. Um poderoso aliado no tratamento das dificuldades alimentares e da promoção do desenvolvimento infantil pleno, uma vez que trabalha de maneira indireta (sem pressão / julgamento), habilidades tão importantes como o desenvolvimento da autonomia, exercício de autoconfiança / encorajamento, estimulação sensorial e conexão corpo e tempo.
VALORES. ATITUDES. ABORDAGENS
Atendimento Centrado na Família
01
O que é?
O Atendimento Centrado na Família reconhece que cada família é única; que a família é a constante na vida da criança; e que eles são os especialistas nas habilidades e necessidades da criança. A família trabalha com os prestadores de serviços para tomar decisões informadas sobre os serviços e suportes que a criança e a família recebem. Nesse tipo de serviço, os pontos fortes e as necessidades de todos os membros da família são considerados.
02
Decisão conjunta
A chave para uma boa tomada de decisão é estar informado. Você estará no caminho certo se primeiro pensar sobre as necessidades de curto e longo prazo de seu filho, os desejos de seu filho e sua situação familiar. As decisões devem ser baseadas nas necessidades, valores e objetivos da criança e da família. Não faz sentido envolver a criança em intervenções quando a frequência regular não é prática para as famílias e/ou conflita com outras prioridades familiares. Nunca é do melhor interesse da criança criar uma situação em que a família esteja sobrecarregada com demandas.
03
Comunicação
A comunicação efetiva é uma parte essencial de uma abordagem de serviço centrada na família. Os prestadores de serviço precisam ouvir efetivamente, monitorar a comunicação, construir relacionamentos afetuosos e dar suporte aos pais. Os pais devem se comunicar de forma efetiva para obter informações de prestadores de serviços sobre seus filhos e opções de serviços. Os pais precisam ser claros e honestos sobre o que desejam para seus filhos e o papel que desejam desempenhar na intervenção da criança. Atendimento centrado na família com sucesso é construído na comunicação bem-sucedida.
Assim, as famílias são reconhecidas como as especialistas de sua criança e trabalham com os profissionais de saúde para tomarem decisões informadas sobre o cuidado!