comer é uma habilidade aprendida

"Meu filho não come!"

“Você sabia que a alimentação saudável e a educação alimentar são fundamentais para garantir anos de vida saudáveis para nossos filhos? Estatísticas apontam que as dificuldades alimentares infantis podem afetar até 30% de crianças neurotípicas e até 80% de crianças neuroatípicas. Sim, é um fato preocupante. Portanto, é importante compreender que comer é instintivo apenas na primeira semana de vida, e que depois disso, comer é um comportamento aprendido.

A alimentação saudável não é apenas sobre o que comemos, mas também sobre como comemos. E não, não se trata de uma tarefa fácil, uma vez que necessita da interação de todos os órgãos do corpo e sentidos. O momento das refeições pode ser desafiador para muitas famílias, especialmente quando se trata de introduzir uma alimentação saudável e equilibrada.

Mas lembre-se, vocês não estão sozinhos nessa jornada. Nós entendemos que a educação alimentar é um processo contínuo e estamos aqui para ajudar. Contamos com uma equipe especializada em nutrição e educação alimentar para ajudá-los a superar esses desafios e garantir anos de vida saudáveis para seus filhos.

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Sobre nós

Ajudamos crianças e suas famílias a desenvolverem uma relação prazerosa e equilibrada com os alimentos

Compreender os motivos pelos quais seu filho pode estar rejeitando os alimentos que você está oferecendo é fundamental para uma alimentação saudável e uma boa educação alimentar. Não abrir a boca, chorar, nausear, forçar o vômito ou vomitar, engasgar, empurrar a colher, jogar os alimentos no chão, virar a cabeça e não querer nem tocar nos alimentos durante as refeições também são formas de comunicação: seu filho está querendo te dizer que alguma coisa não está indo tão bem assim.

Esses são sinais claros de que algo precisa mudar para garantir anos de vida saudáveis para seu filho. Dessa forma, estamos aqui para te apoiar nessa jornada de amor, aceitação e empenho em ajudá-lo a transformar a refeição num momento possível e prazeroso.

Lembre-se, a educação alimentar é um processo contínuo e estamos aqui para ajudar. Nossa equipe especializada está pronta para orientá-lo em cada passo do caminho, garantindo que cada refeição seja uma experiência positiva e nutritiva para seu filho.

Na cozinha é possível aprender sobre crenças, habilidades e potencialidades que cada família possui, e também conhecer as dificuldades que vivenciaram até ali. Os desafios de ser tornar um comedor competente são grandes para todos: crianças, pais, professores e profissionais de saúde. Por isso o diálogo, a aquisição de novos conhecimentos e habilidades e o autoconhecimento são tão importantes para trazer leveza durante esse processo de construção de uma relação bacana com os alimentos.

Mariana Cândido Fideles

Nutricionista, Terapeuta Ocupacional & CEO Bicho Papinha

conheça nosso trabalho

Como funciona o acompanhamento terapêutico?

Triagem

Ao entrar em contato com nossa equipe, você será encaminhado para a Triagem
Interdisciplinar (profissional direcionado) ou Transdisciplinar (equipe: nutricionista, a fonoaudióloga, a terapeuta ocupacional e a psicóloga). À partir da análise conjunta das demandas (orgânicas e comportamentais) e respeitando as particularidades das crianças e famílias são sugeridos os encaminhamentos e as avaliações específicas pertinentes para cada caso.

Avaliação

Em seguida, a criança é encaminhada para os profissionais habilitados a realizarem as avaliações específicas necessárias para elucidação das habilidades que a criança já possui, assim como os desafios e competências que precisam ser desenvolvidas pela criança com apoio da equipe. Nesse momento, a equipe e família traçam o PTS (Projeto Terapêutico Singular).

Intervenção

Conforme o PTS (Projeto Terapêutico Singular) traçado em conjunto com a família, os profissionais iniciam as intervenções terapêuticas específicas segundo a individualidade da criança e baseada no atendimento centrado na família.

valores. atitudes. abordagens

Atendimento Centrado na Família

01

O que é?

O Atendimento Centrado na Família reconhece que cada família é única; que a família é a constante na vida da criança; e que eles são os especialistas nas habilidades e necessidades da criança. A família trabalha com os prestadores de serviços para tomar decisões informadas sobre os serviços e suportes que a criança e a família recebem. Nesse tipo de serviço, os pontos fortes e as necessidades de todos os membros da família são considerados.

02

Decisão conjunta

A chave para uma boa tomada de decisão é estar informado. Você estará no caminho certo se primeiro pensar sobre as necessidades de curto e longo prazo de seu filho, os desejos de seu filho e sua situação familiar. As decisões devem ser baseadas nas necessidades, valores e objetivos da criança e da família. Não faz sentido envolver a criança em intervenções quando a frequência regular não é prática para as famílias e/ou conflita com outras prioridades familiares. Nunca é do melhor interesse da criança criar uma situação em que a família esteja sobrecarregada com demandas.

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Comunicação

A comunicação efetiva é uma parte essencial de uma abordagem de serviço centrada na família. Os prestadores de serviço precisam ouvir efetivamente, monitorar a comunicação, construir relacionamentos afetuosos e dar suporte aos pais. Os pais devem se comunicar de forma efetiva para obter informações de prestadores de serviços sobre seus filhos e opções de serviços. Os pais precisam ser claros e honestos sobre o que desejam para seus filhos e o papel que desejam desempenhar na intervenção da criança. Atendimento centrado na família com sucesso é construído na comunicação bem-sucedida.

Assim, as famílias são reconhecidas como as especialistas de sua criança e trabalham com os profissionais de saúde para tomarem decisões informadas sobre o cuidado!

Acompanhamento terapêutico

Alimentação não é bicho-papão!

Precisamos compreender que muito do comportamento de recusa e seletividade à mesa pode estar baseado nas condições gastrointestinais, sensoriais, motoras orais, no seu temperamento, bem como nas experiências vivenciadas pela criança.

Memórias afetivas

A comida apresentada em um contexto sócio afetivo positivo é significativamente mais aceita pela criança quando comparado com alimentos apresentados em um contexto não social.

Desenvolvimento Sensório-motor

Padrões progressivos do desenvolvimento sensório motor são pré-requisitos para habilidades de alimentação que favorecem o estado nutricional e o crescimento.

Comportamento alimentar

O ato de comer está associado a inúmeros processos cognitivos, como nossos pensamentos, imagens e ideias que podem modular o prazer de comer.

Autonomia alimentar

Aprender a construir reflexões próprias e ter autonomia são capacidades intrinsecamente relacionadas ao desenvolvimento das funções executivas, que contribuem para a autorregulação do comportamento alimentar. As crianças não nascem com essas habilidades – elas

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sOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA

Guia de Orientações Dificuldades Alimentares (2022)

A SBP destaca que o manejo da dieta com reconhecimento de alternativas alimentares, a escolha de suplementos medicamentosos ou alimentares, a abordagem comportamental, a identificação do estilo parental, a leitura das impressões dos cuidadores e o suporte psicoemocional ocorrem de forma efetiva, geralmente, apenas com o Atendimento Transdisciplinar Integrado de equipe especializada com a família.

Dificuldades Alimentares (DA)

É importante saber que a seletividade alimentar pode ser comum em crianças pequenas, mas, se bem conduzidas a maioria dos quadros é leve, transitório e pode ser tratado com sucesso. Quando os pais não toleram os períodos de recusa alimentar e reagem de forma inadequada, essas alterações do comportamento alimentar podem transformar-se em dificuldades alimentares, ocorrendo de forma persistente e grave, a ponto de comprometer a relação dos pais com a criança e determinar mudanças na dinâmica das refeições e na rotina da família, alterar o crescimento físico e o desenvolvimento.

Epidemiologia das DAs

Estima-se que entre 25% e 40% das crianças saudáveis apresentam DA em graus menos intensos e que um terço dos bebês apresentam algum grau de seletividade alimentar (SA) entre o primeiro e segundo anos de vida. Aproximadamente 80% das crianças com alguma alteração de desenvolvimento neuropsicomotor têm algum grau de DA.

Fatores envolvidos na DA

Na maioria das situações, as DA têm vários fatores que desencadeiam seu aparecimento e a sua persistência. A interação entre a criança, a comida e a pessoa que a alimenta influencia diretamente. Há casos em que a origem é orgânica e perdura, como distúrbios respiratórios que dificultam a mastigação e a deglutição; alergias; aspectos comportamentais; recusa inicial em aceitar novos alimentos; interpretação equivocada dos pais. Essa DA pode ser caracterizada por queixas como seletividade alimentar (recusa ou predileção por cores, cheiros, sabores, texturas e consistências específicas), apetite limitado, fobia alimentar, entre outros.

Estilos parentais e DA

Pais com práticas alimentares responsivas ensinam o filho a ter melhor compreensão de fome e saciedade, que alimentos são bons e comer é prazeroso, a ter experiências com novos alimentos sem stress e estabelecer padrões de refeições culturais e familiares. Por outro lado, os pais controladores tem dificuldade em respeitar os sinais de fome e saciedade da criança, podem apresentar comportamentos alimentares dicotômicos (categorizando alimentos como "vilão" ou "mocinho"), e tudo isso pode agravar o quadro de DA.

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conheça nossa equipe

Especialistas em desenvolvimento infantil e na promoção da paz nas refeições

Mariana Cândido Fideles

Nutricionista (UFG)
Terapeuta Ocupacional (FUG-GO) Especializada em Nutrição Materno Infantil (IPGS)
Especializada em Educação Alimentar e Nutricional: Desenvolvimento, Comportamentos e Ferramentas (IACI) Certificada Internacionalmente em Integração Sensorial de Ayres (USC)
Certificada em Tratamento de Dificuldades Alimentares e Refeições Conturbadas - Get Permission Aproach (Marsha Dunn Kleine)
Certificada em Dificuldades Alimentares e TARE (Ambulim IPHC FMUSP)
Certificada em Seletividade Alimentar no Autismo (Inclusão Eficiente)

Mayara Faria

Fisioterapeuta (UEG)
Especializada em Fisioterapia Neurofuncional na Criança e no Adolescente (COFFITO)
Residência em Saúde Funcional e Reabilitação (CRER/SES-GO)
Pós graduada em Psicomotricidade Clínica e Relacional (FUI-MG)
Pós graduanda em Análise do Comportamento Aplicada (Instituto Facuminas)
Formação Internacional em Proprioceptive Neuromuscular Facilitation I e II (IPNFA)
Certificada em Estimulação Precoce (UFRN)
Certificada em Liberação Miofascial Manual (IEES)
Certificada no curso de Aplicação da Bateria Psicomotora (Wak Projetos Culturais)
Certificada no curso de Aplicação do Inventário Portage (Wak Projetos Culturais)

Brenda Lara

Psicóloga (UNIALFA)
Especializada em Análise do Comportamento Aplicada (CBI of Miami) Especializada em Psicopedagogia (Educa Minas)
Certificada em Seletividade alimentar e intervenção Baseada na análise do comportamento aplicada (CBI of Miami)
Certificada em Ludoterapia (Ludoterapia)

Marina Xavier Salazar

Psicóloga (PUC-GO)
Especializada em Neuropsicologia (PUC-GO)
Especializada em ABA
Certificada em Disciplina Positiva (PDA Brasil)
Certificada em Comportamento Alimentar Infantil (Conalco Lab)

Monik Mariele de Almeida Silva

Nutricionista (UFG)
Mestranda em Educação e Saúde (UFG) Especializada em Nutrição Materno Infantil
Certificada em Comportamento Alimentar Infantil (Multiplicar/AGE)

Graziela Maria de Oliveira Moura

Terapeuta Ocupacional (PUC-GO)
Especializada em Neurociência
Certificada Internacionalmente em Integração Sensorial de Ayres
Certificada Internacionalmente em Psiquiatria Nutricional Multidisciplinar em Campo Clínico e de Pesquisa
Formação complementar em Autismo e Seletividade Alimentar

Letícia Pazuch

Pedagoga (UEG)
Especializada em Psicopedagogia (UNIVERSO/GO)
Especializada em Gestão Escolar (Instituto Wallon)
Especializada em ABA (Faveni)
Especializada em Psicomotricidade (Educa Minas)
Habilitada na formação em Comunicação Aumentativa Alternativa (CAA)
Formação em Kids Coach - CEO Kids Brasil (Líder Educadora)

Ana Paula Reis

Psicóloga (UNIALFA)
Especializada em Análise do Comportamento Aplicada (CBI of Miami)
Certificada em Terapia Cognitivo Comportamental Infanto-Juvenil (INPI)
Aplicador Técnico Modelo Denver (Neuro Academy)

Angela Maria Fernandes Iwamoto

Ateliê Círculo Arterapia
Pedagoga (UEG)
Psicopedagogia clínica e psicologia Analítica
Arte Educadora (Campos Elísios) Arteterapeuta (VIVA)
Facilitadora (Servant) Jogo de Pintar Arno Stern (Selo Soraya Lucato - RJ)
Membro da diretoria da associação Brasil central de Arteterapia
Professora convidada na pós-graduação em Arteterapia de Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. Instituto Saber
Formação complementar em:
Neuropsicologia da Arte (Espaço Viver com Arte)
Reabilitação cognitiva (Incantato -GO)
Atendimento para pacientes com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (WAK RJ)
Instrutora de Ioga infantil (Espaço Alecrim e Escola Om Shree Om - Espanha)
A Clínica Infantil Junguiana
O Processo de luto e a psicoterapia de luto na clínica Junguiana
Comunicação Não Violenta
Orientação parental
Abordagem Emocional Integrativa História da Arte (CLA)
Terapeuta Florais de Bach
Florais de Bach e a Linguagem da Alma na Infância

Amanda Gomes

Fonoaudióloga ( PUC-GO )
Especializada em Linguagem
Terapeuta Prompt nível 1
Formação em Core Power
Formação em Rest e DTTC
Formação no modelo TEACCH

Lizz Miranda

Cantora, dançarina, atriz,
Educadora musical infantil
Licenciada Plena em Música (UEPA)
Musicoterapeuta (CENSUPEG)
Especializada em Ludopedagogia e Educação Infantil (UCAM)
Especializada em ABA (Faveni)

O que as famílias dizem
"A equipe do Bicho Papinha entregou um trabalho de excelência para os meus pequenos. O atendimento levou em conta a individualidade deles e fez total diferença no tratamento. O dia de terapia era uma diversão eles amavam as atividades propostas e o carinho que recebiam de toda a equipe"
Regiane Fernandes

Acolhimento e ciência!

Alimentação saudável não é bicho-papão